Médicos não conseguiram identificar o problema da paciente e o hospital
ainda demorou para transferi-la
A população de Quissamã a cada dia reclama mais da Saúde no município.
Diariamente, casos desagradáveis ocorridos no setor, e especialmente no
Hospital Municipal Mariana Maria de Jesus (HMMMJ), assistido pela Secretaria de
Saúde, deixam perplexas as famílias quissamaenses.
Uma situação seriíssima deixou a família de Maria do Carmo Barbosa
Nascimento, apavorada. Ela deu entrada no HMMMJ no último dia 12 de abril após
identificar que a cor da sua pele estava ficando amarelada. A princípio o
médico que atendeu a paciente não conseguiu identificar qual seria o problema e
a encaminhou para fazer um exame de urina. Foi constatado que havia grande
alteração e mesmo assim ela foi liberada para ir para casa, segundo a família.
A família também relatou que no dia seguinte, Maria do Carmo voltou ao
hospital com o mesmo sintoma e dessa vez o médico teria pedido para ela fazer
um exame de sangue, onde foi constatada grande alteração e segundo Maria do
Carmo, o médico a diagnosticou com hepatite. “Os exames deram alterados, me
disseram que eu estava com hepatite, mas ninguém fez nada. O médico me deu alta
sem eu estar bem e disse que eu que pedi. Eu não pedi alta. Meu caso é grave e
não dão solução”. A irmã de Maia
do Carmo, Ilza Barbosa contou que os médicos disseram que o caso era grave, mas
ainda assim, que ninguém conseguiu identificar do que se tratava. “O médico
avisou que o caso era grave e chamou a família, mas não deu solução”, afirma.
O sobrinho de Maria do Carmo conta que se o marido dela não a
transferisse para outro hospital ela estaria sem um atendimento decente. “Meu
tio que chegou lá e tirou ela, se não nem sei o que aconteceria. Ela foi
transferida para um hospital em Campos”, contou.
Para a paciente e os familiares o maior problema foi a demora na
liberação da transferência dela. Foram três dias de agonia até que a paciente
conseguisse ser levada para o Dr. Beda em Campos, o que ocorreu sem nenhum custo
para a prefeitura. Ela só foi para um hospital particular por ter plano de
saúde.
Nossa
equipe tomou conhecimento desse caso após ser procurada pelo irmão de Maria do
Carmo Barbosa, que pediu para que fosse feita uma entrevista com ela sobre sua
situação. As imagens e a entrevista foram feitas no repouso do hospital
municipal, e nosso fotógrafo entrou no local acompanhado pelo irmão da paciente
e com total consentimento da recepção.
Com isso, ao perceberem o que estava ocorrendo, funcionários da segurança do
hospital, cumpriram ordem de retirá-lo do local. Na ocasião, chegaram a cogitar
a possibilidade de chamarem a polícia, mas descartaram ao perceber que o rapaz
não infringiu nenhuma lei ou teria cometido algum crime. E quanto á família,
queria apenas registrar o que estava acontecendo, para fins de segurança, pois
segundo os parentes de Maria do Carmo, após descobrirem que nossa equipe tomou
conhecimento do caso, providências para sua transferência foram tomadas.
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