segunda-feira, 23 de abril de 2012

Noticia da Capa: Governo abre as torneiras em 2012!



Parece que só agora em 2012 foi possível a realização de inúmeras benfeitorias para a comunidade e servidores municipais em Quissamã. Esse é o questionamento do vereador Nilton Furinga, que aponta algumas dessas situações e quer saber justamente o porquê dessas ações só estarem acontecendo agora, a poucos meses da eleição municipal que ocorre em outubro.
Na sessão do dia 18/04 ele parabenizou mais uma vez o Executivo pela qualidade do “kit escolar”, que está sendo entregue aos alunos do município, mas chamou a atenção de que nos anos anteriores, as crianças não receberam este kit, mas tiveram que estudar do mesmo jeito.
Ele comentou ainda uma colocação feita na sessão anterior por vereadores da bancada governista, que acusou os vereadores da oposição de reclamarem quando o governo não faz e também quando o governo faz. “Eu não estou reclamando, pelo contrário estou elogiando, a única coisa que chamo a atenção é que de que em 2009, 2010 e 2011 não teve esse kit e as crianças tiveram que estudar do mesmo jeito e recaiu sobre os pais a compra desse material, e em 2012 finalmente chega um kit maravilhoso. Ninguém é contra porque estão dando, só levantando a questão de que anos anteriores não foi distribuído”, esclareceu.
Outra situação apontada pelo vereador é o projeto do Executivo que institui o pagamento de gratificação por Regência aos professores municipais, lembrando que os professores aguardam há 16 anos por esse benefício, ultrapassando mais de três ou quatro mandatos. “Vamos completar oito anos de mandato do atual prefeito, sete anos se passaram com arrecadações recordes e em momento algum essa questão da regência dos professores foi lembrada”, apontou o vereador.
Ele destacou ainda que em momento algum anterior a apresentação deste projeto, a Casa discutiu essa matéria.  “Há uma contradição, porque eu já ouvi falarem de que coisas não aconteceram porque foi dado um golpe nesta Casa, e ouço outro vereador falar que está vencendo o prazo de uma lei de anistia de obras irregulares, sendo que o Executivo enviou para esta Casa esse projeto de lei, que foi aprovado em maio de 2011, com a câmara em crise”, lembrou.
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“Em momento algum a situação da câmara prejudicou o governo de gastar e se o prefeito é bom administrador esqueceu-se de combinar com a Firjan que fez uma pesquisa e apontou o município com dificuldades de gestão financeiras.”
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Furinga esclareceu ainda que mesmo com a câmara em crise nenhum projeto deixou de ser votado, foram apresentados 27 projetos de suplementação de verba, 24 leis de suplementações foram votadas e aprovadas até 30/06. “É ai que existe o contraditório, pois, segundo informações oficiais o município virou o exercício com uma arrecadação de R$ 27 milhões em caixa, e ouço que isso foi fruto de uma grande administração porque o prefeito soube economizar, e depois ouço que ele não fez nada por causa da situação da câmara”, questionou.
Ele lembrou ainda que uma das primeiras providências da atual mesa diretora foi dar ao prefeito 30% de suplementação para que ele gastasse como bem quisesse sem ouvir a Casa. “Em momento algum a situação da câmara prejudicou o governo de gastar e se o prefeito é bom administrador esqueceu-se de combinar com a Firjan que fez uma pesquisa e apontou o município com dificuldades de gestão financeira”, ressaltou.
O vereador esclareceu que está levantado essas situações para que as pessoas façam sua reflexão. “Tivemos um problemas na câmara por um ano, mas nos outros seis anos onde estava, por exemplo, a preocupação com este profissional?”, perguntou, se referindo aos professores e a questão da regência.
“E só num ano de eleição que o governo vem reconhecer esse profissional! Faço uma observação, pois os professores são um segmento formador de opinião e eles sabem porque só estão sendo valorizados em ano eleitoral, pois dinheiro não faltou em nenhum desses sete anos e além disso, acredito mais numa valorização salarial real e não num penduricalho, pois essa já existiu, deixou de existir e volta agora novamente”, ponderou. “Mas, que outros benefícios que nesses sete anos não tiveram tempo de chegar a esta casa, venham e vamos aprovar, mas não vou deixar de fazer essas considerações, pois as pessoas precisam refletir sobre essas situações”, finalizou Furinga.

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