Com o
intuito de esclarecer definitivamente o episódio lamentável que envolveu o
sepultamento do ex-vereador Luiz Vieira, a família faz questão de tocar mais
uma vez nesse caso, a fim de a verdade venha a tona e a memória de Luiz seja
respeitada como lhe é devido.
A verdadeira história
De acordo com a viúva Lourdes Vieira, seu marido,
um homem com uma vida digna e honesta, admirado pelos amigos não merecia
tamanha humilhação por parte de alguém a quem o marido foi fiel a vida inteira.
“Luiz esteve ao lado de Armando a vida inteira, não merecia ser humilhado justo
neste momento”, lamentou Lourdinha.
Desde que
o ex-vereador foi internado no Hospital Municipal Mariana Maria de Jesus, no
dia 20 de abril, com pneumonia seu quadro médico só foi se agravando e já no
dia 21 ele já teve que ser transferido para a UTI. Devido a gravidade do
quadro, a família foi informada pelo hospital no dia anterior ao seu
falecimento (29) que o quadro era irreversível.
Diante
desta notícia a pedido da esposa e filhas, Erb Machado, genro de Luiz Vieira
entrou em contato com José Geraldo, o “Juca”, da administração do
cemitério a fim de obter informações sobre os procedimentos que deveriam ser
tomados no caso de acontecer o pior. Ele foi encaminhado a falar com o
secretario de Obras e Serviços Públicos, pois Juca afirmou estar licenciado do
cargo.
Ao entrar
em contato com o secretário de Obras, solicitando informações sobre o tamanho
das urnas funerárias, este, lhe respondeu que a família não se preocupasse e
chegou a lhe retornar a ligação dizendo como deveria ser o procedimento. Porém,
Erb Machado recebeu mais tarde outra ligação do secretário com a notícia de que
o prefeito não autorizou a urna “gorda” para o ex-vereador, dizendo ainda que,
Armando enfatizou que a urna de Luiz Vieira seria a mesma que seria para
qualquer um, porque a filha dele e o genro eram de oposição, contra ele. A
notícia chocou a família, pois Luiz Vieira era amigo da família de Armando,
afilhado de seu pai, seu assessor e lhe devotava total lealdade, como é
sabido por todos publicamente.
Nos
primeiros minutos do dia 30, com o falecimento do ex-vereador, todas as custas
do sepultamento foram realizadas pela família, que fez questão de arcar com
essa despesa diante das declarações do prefeito, mesmo tendo conhecimento de
que todo cidadão tem o mesmo direito.
Vereador Luiz Carlos chama família de mentirosa
Para a
viúva Lourdes Vieira as declarações do prefeito foram um gesto de enorme
ingratidão com o marido e ela fez questão de que a população tomasse
conhecimento do fato, pois não podia admitir tamanha humilhação a seu
companheiro de vida. E pediu ao amigo da família, o vereador Juninho Selem que
lesse em plenário uma carta contando todo episódio.
Porém a
leitura do documento foi questionada pelo vereador Luiz Carlos, que acusou
Juninho de estar explorando politicamente a morte do ex-vereador e mesmo com as
filhas e o genro ali no plenário confirmando as informações, Luiz Carlos
continuava duvidando das declarações de Juninho e da família, defendendo o
prefeito e passando por cima da memória de Luiz Vieira que era seu amigo
particular e aliado político. A partir daí o plenário passou a se manifestar em
solidariedade a família e a sessão foi encerrada pelo presidente Márcio
Pessanha, provavelmente para evitar maiores constrangimentos para o prefeito e
seu companheiro de bancada governista.
Reportagem de inverdades
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A gota d’água para a família Vieira, leia-se esposa
e filhas, foram as declarações do prefeito no jornal Folha de Quissamã (04/05),
desmentido sua declaração ao secretário Ubiratan Bersot, acusando Erb de
Machado de solicitar a urna antes do falecimento do sogro e Juninho Selem de
leviano e publicar uma declaração assinada pelos irmãos de Luiz Vieira
endossando tudo isso.
“Ficamos chocados com isso tudo,
nosso pai sempre foi o esteio da família e conselheiro dos irmãos e duvidamos
da legitimidade desta carta, pois já sabemos quem um de nossos tios se recusou
a assinar e que, outro por sofrer de Mal de Parkinson, não teria condições para
tal com a letra expressa no jornal”, informou Deise Vieira, filha de Luiz.
Para a filha mais velha, Hérica Vieira este foi um
gesto desesperado de Armando para tentar justificar sua atitude indigna com a
lealdade de seu pai. “Nós nos sentimos desamparadas, pois alguns de nossos tios
dependem da prefeitura e essa foi mais uma atitude covarde do prefeito”,
declarou.
A família espera que este assunto se encerre e que
fique na lembrança da população de Quissamã, a trajetória de vida de Luiz
Vieira, pautada na verdade, seriedade, justiça, hombridade e lealdade. Pois
para sua esposa, filhas, genro e netos, ele será sempre lembrado pela
vida digna e pelo amor que sentia por sua terra natal e por sua família,
declarado em muitas ocasiões.
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