segunda-feira, 7 de maio de 2012

ARMANDO MENTE NOVAMENTE!


Com o intuito de esclarecer definitivamente o episódio lamentável que envolveu o sepultamento do ex-vereador Luiz Vieira, a família faz questão de tocar mais uma vez nesse caso, a fim de a verdade venha a tona e a memória de Luiz seja respeitada como lhe é devido.

A verdadeira história
            De acordo com a viúva Lourdes Vieira, seu marido, um homem com uma vida digna e honesta, admirado pelos amigos não merecia tamanha humilhação por parte de alguém a quem o marido foi fiel a vida inteira. “Luiz esteve ao lado de Armando a vida inteira, não merecia ser humilhado justo neste momento”, lamentou Lourdinha.
Desde que o ex-vereador foi internado no Hospital Municipal Mariana Maria de Jesus, no dia 20 de abril, com pneumonia seu quadro médico só foi se agravando e já no dia 21 ele já teve que ser transferido para a UTI. Devido a gravidade do quadro, a família foi informada pelo hospital no dia anterior ao seu falecimento (29) que o quadro era irreversível.
Diante desta notícia a pedido da esposa e filhas, Erb Machado, genro de Luiz Vieira entrou em contato com  José Geraldo, o “Juca”, da administração do cemitério a fim de obter informações sobre os procedimentos que deveriam ser tomados no caso de acontecer o pior. Ele foi encaminhado a falar com o secretario de Obras e Serviços Públicos, pois Juca afirmou estar licenciado do cargo.
Ao entrar em contato com o secretário de Obras, solicitando informações sobre o tamanho das urnas funerárias, este, lhe respondeu que a família não se preocupasse e chegou a lhe retornar a ligação dizendo como deveria ser o procedimento. Porém, Erb Machado recebeu mais tarde outra ligação do secretário com a notícia de que o prefeito não autorizou a urna “gorda” para o ex-vereador, dizendo ainda que, Armando enfatizou que a urna de Luiz Vieira seria a mesma que seria para qualquer um, porque a filha dele e o genro eram de oposição, contra ele. A notícia chocou a família, pois Luiz Vieira era amigo da família de Armando, afilhado de seu pai, seu assessor e lhe devotava  total lealdade, como é sabido por todos publicamente.
Nos primeiros minutos do dia 30, com o falecimento do ex-vereador, todas as custas do sepultamento foram realizadas pela família, que fez questão de arcar com essa despesa diante das declarações do prefeito, mesmo tendo conhecimento de que todo cidadão tem o mesmo direito.

Vereador Luiz Carlos chama família de mentirosa
Para a viúva Lourdes Vieira as declarações do prefeito foram um gesto de enorme ingratidão com o marido e ela fez questão de que a população tomasse conhecimento do fato, pois não podia admitir tamanha humilhação a seu companheiro de vida. E pediu ao amigo da família, o vereador Juninho Selem que lesse em plenário uma carta contando todo episódio.
Porém a leitura do documento foi questionada pelo vereador Luiz Carlos, que acusou Juninho de estar explorando politicamente a morte do ex-vereador e mesmo com as filhas e o genro ali no plenário confirmando as informações, Luiz Carlos continuava duvidando das declarações de Juninho e da família, defendendo o prefeito e passando por cima da memória de Luiz Vieira que era seu amigo particular e aliado político. A partir daí o plenário passou a se manifestar em solidariedade a família e a sessão foi encerrada pelo presidente Márcio Pessanha, provavelmente para evitar maiores constrangimentos para o prefeito e seu companheiro de bancada governista.
 Reportagem de inverdades

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A gota d’água para a família Vieira, leia-se esposa e filhas, foram as declarações do prefeito no jornal Folha de Quissamã (04/05), desmentido sua declaração ao secretário Ubiratan Bersot, acusando Erb de Machado de solicitar a urna antes do falecimento do sogro e Juninho Selem de leviano e publicar  uma declaração assinada pelos irmãos de Luiz Vieira endossando tudo isso.
            “Ficamos chocados com isso tudo, nosso pai sempre foi o esteio da família e conselheiro dos irmãos e duvidamos da legitimidade desta carta, pois já sabemos quem um de nossos tios se recusou a assinar e que, outro por sofrer de Mal de Parkinson, não teria condições para tal com a letra expressa no jornal”, informou Deise Vieira, filha de Luiz.
Para a filha mais velha, Hérica Vieira este foi um gesto desesperado de Armando para tentar justificar sua atitude indigna com a lealdade de seu pai. “Nós nos sentimos desamparadas, pois alguns de nossos tios dependem da prefeitura e essa foi mais uma atitude covarde do prefeito”, declarou.
A família espera que este assunto se encerre e que fique na lembrança da população de Quissamã, a trajetória de vida de Luiz Vieira, pautada na verdade, seriedade, justiça, hombridade e lealdade. Pois para sua esposa, filhas, genro  e netos, ele será sempre lembrado pela vida digna e pelo amor que sentia por sua terra natal e por sua família, declarado em muitas ocasiões.


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